Dinheiro na mão

Por Fábio Pinheiro

Dois pontos brancos no início da ladeira.
Saí correndo e, todo esguio, fiquei de prontidão para mostrar minha ginga.
Gringo não se dá, fica todo se bulindo!
Chute pra lá, salto pra cá, minha esperança era arranjar o trocado. Só não contava com a astúcia do ciumento do Gil.
Quando o gringo já estava coçando o fundo do bolso, gritou logo:
- Moço, não quero dinheiro, quero calor humano. Não quero atenção, quero reconhecimento.
Quando ouvi aquilo, subiu um ódio e saí correndo atrás dele.
- Filho da fruta!

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Tel.: (71) 9906-5864

O mundo maravilhoso

Por Anginhamm

Estava prestes a dormir, quando uma vontade súbita de beber algo veio às minhas papilas. Recorri à cozinha para preparar algo. Resolvi suco de limão com laranja.
Enquanto fazia o suco não reparei, mas ao final de tudo tive a conclusão de que os limões, todos eles, não tinham caroço.

Aí eu penso junto com você. Quando acontecerá o mesmo com a humanidade? Não digo todos, mas grande maioria já não tem deixado bons frutos de sua existência. São mães que deixam seus filhos no saco de lixo, pais que fogem de casa e não dão amparo à família, filhos que roubam para financiar seu vício das drogas, amigos que influenciam às más práticas.
Houve-se uma época em que tudo era bonito e novo, sabia-se o caminho idôneo a seguir, do amor bem correspondido, das conversas sadias, do olho-no-olho. Pode parecer piegas, mas quem move o mundo é o amor de Cristo, que nos deixa menos avarento, menos egoístas e mais responsáveis.
E pra finalizar, deixo uma música antiga que retrata um pouco este tema.



Até a próxima!

Inverno em Salvador

Hoje o google exibiu no seu logotipo aleatório o símbolo do inverno.
Como? Inverno? Onde?

Só depois vim dar conta que era mesmo. 21 de junho, inverno austral.
Como não posso deixar de ficar orgulhoso da beleza de minha cidade, deixo aqui a imagem do meu infeliz inverno.
Clique na imagem para ampliar.

À dez minutos

Me deparei com o milagre da natureza, me espantei comigo mesmo.
O tempo que não vejo meu amigos está condensado em uma criança!
Não é uma qualquer. Ela joga bola, ri, pula e, sei lá mais o quê. Fui cruel!
Cruel comigo mesmo, e pior, com meus cumpadres. Talvez se fosse com você, eu até que não daria muita importância, mas se alguém perguntasse a mim, onde é que eles moram, com muita dor responderia:

À dez minutos!